#5 – Do livro para as telas
O papo de hoje é sobre adaptações de obras literárias paras as telas, sejam elas do cinema, das TVs e aparelhos de streaming, dos jogos etc. O livro é sempre melhor? É pecado achar uma adaptação pro cinema melhor que o livro original ou a tela tem o poder de melhorar alguma obra mediana e torná-la incrível?
Coloque o fone – ou aumente o volume – e vem com a gente!
[Algumas das séries, filmes e novelas mencionadas no episódio]
- O Iluminado: Livro (Stephen King), Filme (Stanley Kubrick)
- Entrevista com a atriz Shelley Duvall (em inglês)
- Rose Red: Minissérie de TV (Stephen King)
- Laranja Mecânica: Livro (Anthony Burgess), Filme (Stanley Kubrick)
- O Poderoso Chefão: Livro (Mario Puzo), Filme (Francis Ford Coppola)
- O Código Da Vinci: Livro (Dan Brown), Filme (Ron Howard)
- O Lado Bom da Vida: Livro (Matthew Quick), Filme (David O. Russell)
- O Exorcista: Livro (William Peter Blatty), Filme (William Friedkin)
- Incidente em Antares: Livro (Érico Veríssimo), Minissérie (Carlos Manga; Paulo José)
- Capitu: Livro (Machado de Assis), Minissérie de TV (Luiz Fernando Carvalho)
- Dona Flor e Seus Dois Maridos: Livro (Jorge Amado), Minissérie de TV (Mauro Mendonça Filho)
- Tieta: Livro (Jorge Amado), Novela (Aguinaldo Silva, Ricardo Linhares, Ana Maria Moretzsohn)
- Memorial de Maria Moura: Livro (Rachel de Queiroz), Minissérie de TV (Carlos Gerbase, Jorge Furtado)
[Indicações do Episódio]
- Alê Flávio: “O Exorcista“, William Peter Blatty
- Fabrício Gomes: “Os Legados de Lorien“, Pittacus Lore
- Shamir Daleck: “Agosto“, Rubem Fonseca
[Aúdios da Abertura]
- Albert Camus lê trecho d’O Estrangeiro
- Maria Bethânia lê trecho de “Ultimatum“, de Álvaro de Campos
- J.R.R. Tolkien lê trecho d’O Hobbit
Alê, eu também li e assisti “O lado bom da vida” e tive a impressão que transformaram o filme numa “comédia romântica”. O livro é bem mais depressivo.
Quanto às adaptações de livro pro filme/série, acho que quanto mais tempo demorarmos para assistir a adaptação audiovisual depois de lermos o livro, maior a probabilidade de gostarmos.
Por exemplo, eu li “A garota no trem” e no dia seguinte assisti ao filme, fiquei possessa com várias alterações que fizeram. Mas imagino que se tivesse demorado uns meses, eu teria achado bom.
Isso aconteceu com os livros do John Green. Gostei de todas as adaptações, mas assisti sempre muito tempo depois da leitura.
E concordo que as adaptações para novelas merecem uma salva de palmas.
Obs: se valer nota, chama a Raquel, gargalhei hahahahaha
Concordo sobre o Lado bom da Vida! O livro é razoavelmente mais cru, nesse sentido né? Mais dolorido…
E acho que é assim mesmo, de certa maneira. Como comentei em algum ponto do episódio, o cinema tem sua própria dinâmica e suas agendas a cumprir, daí acaba tendo que modelar as coisas de acordo.